Resumo da apresentação
O plantio de abacaxi ‘Turiaçu’, realizado no Maranhão, é basicamente familiar. Um problema que diminui a produção da variedade ‘Turiaçu’ é a produção de mudas padronizadas e de qualidade. Embora a micropropagação seja eficiente, uma alta taxa de mortalidade tem sido observada durante o processo de aclimatização. A utilização de tampas permeáveis a gases e biorreatores é uma alternativa que pode promover a modificação das trocas gasosas no ambiente de cultivo e proporcionar maior rusticidade às plântulas. Objetivou-se estabelecer um protocolo a micropropagação para o abacaxi “Turiaçu” e avaliar a taxa de multiplicação e o potencial fotoautotrófico sob alteração nas concentrações da sacarose do meio em diferentes sistemas de cultivo. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro meios de cultura dois tipos de explantes (gema lateral e ápice caulinar). Para a fase de multiplicação o experimento foi conduzido em esquema fatorial 3×4, sendo três sistemas de cultivo SIP- FV, SIP-FM e SIT-PF, quatro concentrações de BAP, totalizando 12 tratamentos. O explante de ápice caulinar de abacaxi cv. Turiaçu inoculado em meio MS + ANA + BAP apresenta melhores respostas ao estabelecimento in vitro. Os resultados demostram que o abacaxi Turiaçu utilizando o biorreator de imersão temporária Plantform (SIT – PF) com adição do meio de cultura MS + ANA + BAP apresenta melhores respostas quanto as taxas de multiplicação, com grande potencial para a produção de plantas em larga escala. Os resultados demonstraram que abacaxizeiro cv. Turiaçu possui potencial fotoautotrófico, visto o desenvolvimento das plantas na ausência de sacarose e com a utilização dos sistemas que possibilitam as trocas gasosas. Os tratamentos BIT-RALM e BIT-PF foi o que possibilitaram a maior rusticidade para as plantas de abacaxi. Além disso, a diminuição da sacarose do meio de cultivo aumentou a eficiência fotoquímica das plantas.
Data: Sexta-feira, dia 18 de novembro de 2022