Acelerar a transição agroecológica – Helena Freitas

Com 8 mil milhões de pessoas no planeta, aumenta a pressão para uma agricultura mais eficiente, resiliente às alterações climáticas, e mais amiga das pessoas e da Terra.

Decorre em Montreal a 15ª Conferência das Partes (COP15) da Convenção sobre a Diversidade Biológica. Aguarda-se a adoção de um roteiro para a atual década – “o quadro global de biodiversidade pós-2020″ -, destinado a travar a perda de biodiversidade, apostando num programa e numa visão de longo prazo (“viver em harmonia com a natureza” – Visão 2050), uma estratégica de justa correspondência entre as metas para a biodiversidade e a neutralidade carbónica.

O texto do acordo identifica 22 objetivos para a presente década, sendo mais conhecidos os que dizem respeito ao compromisso para proteger 30% dos ecossistemas do planeta (terra e mar) ou restaurar pelo menos 20% de áreas degradadas. Mas o acordo deverá abrir a porta a outros objetivos relevantes para a conservação da biodiversidade, destacando a limitação da utilização de pesticidas e aditivos tóxicos na agricultura, e o propósito de reduzir o desperdício alimentar e o consumo.

É a desejada e indispensável transformação do sistema alimentar global, que enfrenta crescentes desafios sociais, ambientais e de saúde pública. Com 8 mil milhões de pessoas no planeta, aumenta a pressão sobre a produção alimentar, ao mesmo tempo que se impõe uma mudança urgente para uma agricultura mais eficiente, resiliente às alterações climáticas, e mais amiga das pessoas e do planeta.

Reconhecendo a necessidade de acelerar a transição […]

Continue a ler este artigo no Público.


por

Etiquetas: