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Anipla subscreve pacto ecológico europeu

A apresentação do Green Deal teve lugar dia 11 de dezembro, quarta-feira, em Bruxelas, com transmissão direta em Portugal pelas 12h00. Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, anunciou perante os eurodeputados, numa sessão plenária extraordinária, o novo roteiro do Pacto Ecológico Europeu.

O debate, que teve seguimento no Parlamento Europeu, contou com a a aprovação da Comissão Europeia perante os novos objetivos: fazer da Europa o primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050, retardando o aquecimento global e os seus efeitos.

A proposta desta nova agenda europeia foi anunciada como um mecanismo de transição com 50 medidas, que incluem: lançar a primeira lei climática em março de 2020; reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em 55% até 2030 e atingir a neutralidade climática em 2050.

Para António Lopes Dias, Director Executivo da Anipla, o Pacto Ecológico Europeu: «é uma resposta para os cidadãos e empresas que estão atentos e preocupados quantos às questões ambientais, que exigem, todos os dias e cada vez mais, ações concretas. A ANIPLA reconhece a importância crescente de se produzir alimentos de forma ainda mais sustentável e ambientalmente correta, e por isso a nossa indústria investe continuamente em novas tecnologias e inovação, seja no perfil das novas soluções para o controlo das ameaças fitossanitárias (as existentes e as que aí vêm), o que permite que os agricultores produzam melhor usando menos recursos naturais.”

“Tem havido uma maior otimização na eficiência dos produtos fitofarmacêuticos (PF), como mostra um estudo recente. Este estudo revela que, desde 1990 a dose media de PF aplicada por hectare reduziu em mais de 50%, o que significa que os agricultores precisam de usar muito menos quantidade de produto para obterem a mesma eficácia. Em simultâneo, a quantidade de alimentos produzida por cada quilo de substância ativa aplicada, aumentou mais de 10% desde 1980. Desta forma os agricultores precisam hoje de aplicar doses mais baixas do que no passado para obter a mesma eficácia e total garantia de segurança dos produtos que consumimos.”, concluí o responsável.

A mudança, que é vista como urgente e da responsabilidade desta geração e da próxima é um motor de novas oportunidades económicas, premissa que a ANIPLA defende.

A ANIPLA congratula-se pela União Europeia assumir a liderança mundial no combate às alterações climáticas, fixando assim os padrões globais para uma transição energética justa e inclusiva, que irá investir em energias e tecnologias limpas de forma a impulsionar a economia circular e a perservar a biodiversidade da Europa.


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