Campanha | Xixi com glifosato ou pura manipulação?

“A minha urina tem glifosato. E a sua?” Esta pergunta era o mote da campanha iniciada em França em 2017 pelos “pisseurs de glyphosate » (“mijadores de glifosato”). Mas os resultados de uma análise feita a essa campanha, esses sim, são claros: “Trata-se de uma vasta operação de manipulação da opinião pública”. Leia o artigo e veja o vídeo no jornal francês Le Point.

Em abril de 2017, a campanha contra o glifosato de um grupo de cidadãos franceses saiu em todos os media franceses com um enorme destaque. Afinal, não é todos os dias que seis mil pessoas se voluntariam para submeter a sua urina a análises em busca de resíduos de glifosato. E os resultados, claro está, mereceram igual destaque.

Conhecidos por «pisseurs de glyphosate » (“mijadores de glifosato”), os promotores da campanha exigiam que as autoridades banissem todos os pesticidas sintéticos, entre os quais o glifosato, que, embora considerado seguro para os seres humanos por 11 agências de saúde em todo o mundo , tornou-se o símbolo da luta contra os agroquímicos e a agricultura intensiva.

Sucede que o alarmismo propagado pelos “mijadores de glifosato” deu frutos. A França começou 2020 com a retirada do mercado de 36 produtos à base de glifosato, juntando-se a países como a Áustria, Alemanha e Bélgica, que estão a limitar a utilização do herbicida.

Mas há quem não tenha dúvidas que esta hipermediática campanha contra o glifosato é uma operação para manipular a opinião pública. Géraldine Woessner, jornalista francesa do Le Point, especialista em política, explica porquê.

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