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– 18-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ministro Jaime Silva diz não estar "chateado" com os agricultoresVidigueira, Beja, 17 Mar "não estou chateado com os agricultores. O Governo tomou decis�es com uma base jur�dica s�lida e eu tenho condi��es para aplicar o programa agr�cola que foi referendado pelos portugueses", declarou. Jaime Silva falava aos jornalistas ap�s a cerimónia de inauguração da Barragem e da Central Hidroel�ctrica de Pedr�g�o, no concelho da Vidigueira, Beja, tendo aproveitado a sua interven��o na sessão para criticar os agricultores que t�m participado em ac��es de protesto. As manifesta��es, convocadas por várias organizações agr�colas e pela Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), decorreram esta semana em várias localidades do país, nomeadamente na cidade alentejana de Elvas, quinta-feira. Os agricultores exigem do Governo o pagamento dos apoios relativos �s medidas agro-ambientais e protestam contra a suspensão da denominada "electricidade verde", tendo pedido por diversas vezes a demissão do ministro da tutela. "H� mais agricultores portugueses do que os que aparecem na televisão a gritar por ajudas", disse, frisando que apenas um "grupo muito restrito" de "homens da terra" � que "ainda não percebeu que houve elei��es h� um ano". Segundo Jaime Silva, "s� alguns agricultores � que andam distra�dos, mas h� um governo que tomou posse no ano passado e que tem um programa referendado pelos portugueses". "� altura da mudan�a de paradigma na agricultura portuguesa, apesar das resist�ncias. O essencial � que a pol�tica agr�cola está a mudar, mesmo que alguns queiram colar � pele o que não � a imagem dos agricultores ou do Alentejo, ou seja, a subsidiodepend�ncia", disse. O ministro garantiu Também que as medidas agro-ambientais "v�o continuar", mas não "camufladas como ajudas ao rendimento". "As agro-ambientais são para todo o país" e, nomeadamente no que respeita �s zonas abrangidas pela Rede Natura e por Planos Zonais, disse, "o Governo vai prolongar essas ajudas e vai pag�-las". "não podia era comprometer montantes financeiros importantes com meia d�zia de agricultores", acrescentou, frisando que, no próximo período de fundos comunitários, os apoios devem ser utilizados para a moderniza��o agr�cola. O governante criticou Também os agricultores que t�m participado nas ac��es de protesto de usarem uma "linguagem inapropriada" sobre a sua pessoa, situa��o que prefere "ignorar", e frisou que a pol�tica agr�cola do Governo pode ser discutida "com os que quiserem discuti-la". "� esse programa referendado pelos portugueses que o Governo está a aplicar, o mesmo acontecendo com o ministro da Agricultura, e, para isso, tenho toda a confian�a pol�tica", argumentou Jaime Silva. Alguns agricultores apresentaram-se � passagem da comitiva governamental, no coroamento (pared�o) da barragem de Pedr�g�o, por onde se circulava para aceder ao local da cerimónia de inauguração. No final, sem que o primeiro-ministro, Jos� S�crates, ou Jaime Silva tivessem parado, Sebasti�o Rodrigues, presidente da Associa��o de Agricultores de Serpa, garantiu que a delega��o "foi impedida pela GNR" de aceder � cerimónia. "A GNR cercou-nos, com os c�es, e não nos deixaram sair daqui", criticou, afirmando aos jornalistas que, apesar de Jos� S�crates ter manifestado hoje total confian�a em Jaime Silva, os agricultores mant�m a mesma opini�o: "não confiamos no ministro". A Barragem e a Central Hidroel�ctrica de Pedr�g�o são duas infra-estruturas inseridas no empreendimento de Alqueva, cuja conclusão global o Governo, anunciou hoje o primeiro-ministro, quer antecipar em dez anos, para 2015.
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