Apesar da “forte redução” nas quantidades de fertilizantes consumidos em Portugal no primeiro semestre, devido ao aumento do preço dos mesmos, a Timac Agro espera fechar o ano com 30 milhões de euros de vendas consolidadas
O grupo Vitas Portugal, que integra a Timac Agro, especializada em nutrição vegetal e animal, espera fechar 2022 com um crescimento de 20% no volume de negócios para os 30 milhões de euros, aumentando também em 8% o número de colaboradores, para os 175. Isto apesar da “forte contração” do mercado no primeiro semestre, admite o diretor-geral da Timac Agro.
Marco Morais, que falou ao Dinheiro Vivo à margem do debate ‘O conhecimento na agricultura do futuro’, que marcou o lançamento em Portugal do primeiro curso de capacitação em nutrição vegetal, uma parceria da Timac com o Instituto Superior de Agronomia, admite que o ano de 2022 “continua a ser difícil”, designadamente por via do efeito inflação e do disparar dos preços das matérias-primas. “Tivemos impactos substanciais, tendo necessidade de subir o preço dos fertilizantes sólidos em cerca de 20%. Parece-nos que, para já, a pior fase, no que toca às matérias-primas, poderá ter passado”, diz este responsável.
O aumento dos preços dos fertilizantes provocou, em Portugal, uma “forte redução nas quantidades consumidas” nos primeiros seus meses do ano. Mas o sucesso dos novos produtos lançados, designadamente a nova geração de bioestimulantes, que pretendem dar resposta às alterações climáticas, ajudam a manter a confiança na performance da empresa.
“As novas gamas de bioestimulantes que compõem o catálogo ADN Performance tiveram um crescimento de 40% nas vendas no primeiro semestre. Tal como prevíramos, estas novas soluções tiveram uma grande aceitação pelo mercado e têm sido uma resposta concreta aos desafios por que passa a agricultura, nomeadamente a necessidade de produzir mais, em […]