A Câmara de Coimbra está a acompanhar “com preocupação” um derrame pela Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro (ERSUC), que ocorreu no sábado, afirmou, esta segunda-feira, vereador do município.

No sábado, a Câmara de Coimbra alertou para uma rotura na ERSUC, em Antuzede e Vil de Matos, que provocou um derrame de lixiviado para “a ribeira de Rios Frios, ribeira da Carvalha, ribeira de Vale Travesso, Vala de Ançã, Vala do Norte e rio velho do Mondego”, aconselhando que seja evitado o uso e consumo daquelas águas, bem como qualquer atividade piscatória, lúdica ou agrícola naqueles afluentes.

Esta segunda-feira, o vereador com a pasta da proteção civil e ambiente da Câmara de Coimbra, Carlos Lopes, disse que o município está a acompanhar a situação “com preocupação”, aguardando novas informações da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre o caso.

“Pusemos em prática todos os procedimentos para que a população fosse avisada de que haveria um problema”, disse, afirmando que o município está a acompanhar todos os procedimentos desencadeados pela APA, GNR e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para se “perceber a magnitude deste problema”.

Segundo o vereador, os procedimentos adotados pela ERSUC após a rotura já estarão a ter algum efeito nas ribeiras.

Carlos Lopes respondia a perguntas por parte dos vereadores Hernâni Caniço (PS) e Francisco Queirós (CDU).

Hernâni Caniço afirmou que a rotura terá levado à morte milhares de peixes e irá prejudicar o regadio, com “consequências humanas ainda imprevisíveis, para já nas freguesias de São João do Campo, Antuzede, São Martinho de Árvore e Lamarosa, atingindo ainda Montemor-o-Velho”.

Já Francisco Queirós considerou que, além deste episódio, a ERSUC “presta um mau serviço a Coimbra e à região, o que é reconhecido pelos municípios e pela CIM [Comunidade Intermunicipal]”.

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