
No terreno estão bombeiros franceses e alemães para travar os fogos florestais mais destrutivos das últimas décadas.
As noites com humidade mais elevadas e dias com temperaturas mais baixas têm vindo a dar algum alívio aos operacionais no terreno.
Ainda assim, em Espanha estão ativos mais de duas dezenas de fogos florestais nas províncias de Ourense, Cáceres, Leão e Zamora. Regiões que continuam a ser fortemente fustigadas por grandes incêndios.
Apesar do alívio nas temperaturas nos últimos dias, o vento tem complicado o trabalho de rescaldo de algumas frentes.
Após quase duas semanas de trabalho initerrupto, equipas de bombeiros franceses e alemães foram enviados para as zonas mais complexas.
Estão agora nos pontos mais críticos e de difícil acesso.
A nível político também aumentam as tensões sobre a coordenação para o combate aos incêndios. O Partido Popular acusa o governo de estar a cometer uma série de negligências durante a crise de combate aos incêndios, críticas sobre as decisões e a resposta a esta emergência.
Entretanto, a Proteção Civil espanhola já anunciou o reforços de meios vindos do estrangeiro. A região das Astúrias vai receber bombeiros da Roménia e da Grécia.
Certo é que o governo de Pedro Sánchez está a ser duramente criticado pelos meios que têm sido disponibilizados nos vários teatros de operações.
Espanha enfrenta uma das piores vagas de incêndios dos últimos anos. A área ardida ronda já os 400 mil hectares de floresta desde o início deste ano, 350 mil só neste mês de agosto.