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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reconheceu que “nem tudo correu bem” durante o combate aos incêndios.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegurou esta quinta-feira que o Governo aprovou 45 medidas de apoio às populações afetadas pelos incêndios.

Entre as 45, Luís Montenegro destacou o reforço dos cuidados de saúde nas zonas afetadas”, a isenção de taxas moderadoras e a dispensa gratuita de medicamentos pelas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde.

Além disso, o Governo vai ainda prestar apoios pecuniários às famílias para “despesas necessárias à sua sustentabilidade, quando seja provada a sua carência económica”. Irá ainda disponibilizar apoios para a aquisição de bens imediatos, designadamente para alimentação animal, e apoios para as tesourarias das empresas afetadas diretamente pelos incêndios.

De seguida, o primeiro-ministro afirmou que quer consensualizar na Assembleia da República um pacto para a gestão florestal e proteção do território, reconhecendo que “nem tudo correu bem”.

“Sabemos que apesar de termos o maior dispositivo de sempre, nem tudo correu e corre bem e nem sempre se conseguem evitar estes incêndios de grande dimensão e de grande duração. O Governo deu prioridade à proteção da vida das pessoas e das habitações das famílias”, disse.

Luís Montenegro disse que apesar de o Governo não ter estado presente nos teatros de operações, estiveram “sempre perto e próximos daqueles que têm a direção operacional e que estão a conduzir as tarefas de combate aos incêndios”.

O Executivo aprovou, assim, um plano de intervenção para as florestas de 2025 a 2050, que irá remeter à Assembleia da República para a “realização de um debate sobre o seu conteúdo”.

“Vamos também enviar este documento à Comissão Europeia, na sequência da conversa que mantive hoje com a presidente da Comissão Europeia, com vista a integrar muitas das suas medidas e ações no financiamento que a Comissão Europeia está disponível para dar aos Estados-membros que promovam políticas de prevenção”, destacou.

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