image

O relatório e contas de 2024 da União das Misericórdias Portuguesas explica que a maior parte do dinheiro foi para a reconstrução de casas que arderam e para a compra de alfaias agrícolas.

O memorial à fonte da vida em Nodeirinho, Pedrógão Grande, marca o local onde — em junho de 2017 — inúmeras pessoas se salvaram das chamas, muitas delas mergulhadas no tanque de água da aldeia. O incêndio causou 66 mortos e mais de 250 feridos e destruiu mais de meio milhar de casas e de empresas. Os portugueses sentiram as dores das vítimas e os donativos surgiram de todo o lado. A União das Misericórdias Portuguesas recebeu mais de dois milhões de euros e, oito anos depois, ainda tem 238 mil euros por aplicar.

O relatório e contas de 2024 da União das Misericórdias Portuguesas — citado pelo Negócios — explica que a maior parte do dinheiro foi para a reconstrução de casas que arderam e para a compra de alfaias agrícolas, de acordo com os critérios da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. A questão agora é saber o que fazer com o dinheiro que sobrou.

Foi também à Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria que foi entregue a verba que sobrou do Fundo Revita — mais de um milhão de euros, para aplicar naquele território, onde as cinzas já voltaram a dar lugar ao verde dos eucaliptos e dos pinheiros, mas as marcas do incêndio ainda estão bem presentes no quotidiano de quem lá vive.

Continue a ler este artigo no Now.


Publicado

em

,

por

Etiquetas: