Governo prepara plano de ação para prevenir cheias e secas

REVISTA DE IMPRENSA | A ideia é reforçar as infraestruturas públicas para prevenir e mitigar as consequências desses fenómenos, desde a construção de barragens às melhorias nas já existentes, sem descurar as explorações agrícolas

O Governo está a preparar um plano de ação para prevenir e mitigar os efeitos de fenómenos naturais como a seca e chuvas extremas, avança o jornal Público.

De acordo com o diário, o plano de ação que está a ser preparado vai ser baseado num relatório do grupo de trabalho Água que Une, e que tem até ao final do ano para entregar o documento ao Executivo. Na prática, este relatório vai incluir medidas e práticas a adotar para garantir uma gestão mais eficaz da água no território nacional.

Face às alterações climáticas, que, segundo os especialistas, vão tornar estes fenómenos naturais cada vez mais frequentes e intensos, a ideia é reforçar as infraestruturas públicas para prevenir e mitigar as consequências desses fenómenos, desde a construção de barragens às melhorias nas já existentes. Mas também as infraestruturas privadas podem vir a ser incluídas neste plano de ação, como é o caso das explorações agrícolas.

Segundo o jornal Público, ainda que o relatório esteja longe de estar concluído, já há três investimentos considerados prioritários e que dizem respeito à construção de três barragens, nomeadamente a barragem de Pinhosão, para salvaguardar a zona do Baixo Vouga, a barragem de Girabolhos, no rio Mondengo – zona sempre afetada pelas cheias – e ainda uma barragem na ribeira de Alportel, de modo a salvaguardar Tavira.

De acordo com o mesmo jornal, ainda que não seja claro qual o nível de investimento em causa, é certo que, para colmatar as necessidades já identificadas, o plano de ação deverá implicar milhares de milhões de euros.

Veja a reportagem na CNN Portugal.


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