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Numa altura em que o chefe de Estado de França está na Cimeira do g20 no Brasil, os agricultores asseguram que vão continuar com os protestos em várias zonas do país.

Insatisfeitos com o acordo comercial assinado pela União Euroepeia e o Mercado Comum do Sul, os agricultores franceses saíram às ruas para mostrar o descontentamento nesta segunda-feira. 

A intenção para que o acordo fique fechado até ao final do ano reacendeu a frustração destes profissionais, que consideram o acordo lesivo um sentimento partilhado tanto pelos agricultores como por até por alguns donos de supermercados.

Neste acordo, o Mercosul fica com preferência em produtos agrícolas processados nos mercados europeus, enquanto a União Europeia retira vantagem noutros setores, como os automóveis, químicos e farmacêuticos.

O aumento de importações agrícolas sul-americanas e com normas ambientais menos exigentes é o principal travão para estes agricultores franceses, que vêm o pacto como uma ameaça para a sua subsistência.

O bloco comercial do Mercosul é composto pelo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Chegaram a um acordo com a União Europeia, em 2019, depois de cerca de 20 anos de negociações.

Ainda assim, a França é contra este pacto, tendo já por diversas vezes sido uma das vozes do descontentamento aos princípios base. O Presidente francês, Emmanuel Macron, concorda que seria prejudicial para a agricultura francesa e também para a industria argentina.

Apesar da intenção de Emanuel Macron, a impossibilidade de um acordo de maioria para bloquear o acordo complica as intenções gaulesas.

Numa altura em que o chefe de Estado de França está na Cimeira do g20 no Brasil, os agricultores asseguram que vão continuar com os protestos em várias zonas do país.

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