Nova pesquisa revela potencial dos nanopartículas de prata no combate a patógenos

agnpUma recente pesquisa publicada na revista Scientific Reports apresenta uma abordagem inovadora para a biossíntese de nanopartículas de prata (AgNP) utilizando metabolitos bacterianos da estirpe Pseudomonas sp. N5.12. Este estudo destaca o potencial das AgNP no combate a patógenos bacterianos e fúngicos, tanto humanos quanto fitopatogénicos.

As nanopartículas de prata (AgNP) biossintetizadas oferecem diversos benefícios significativos para a agricultura, destacando-se como uma alternativa sustentável e eficaz aos métodos tradicionais de controle de doenças. Sendo desta forma uma abordagem ambientalmente amigável, reduzindo a dependência de pesticidas químicos que podem ser prejudiciais ao meio ambiente, pois os metabolitos bacterianos utilizados na síntese das AgNP são naturais e biodegradáveis, minimizando os riscos ambientais.

As AgNP demonstram alta eficácia na inibição do crescimento de fitopatógenos fúngicos e bacterianos, como Alternaria sp., Stemphylium sp., Xanthomonas campestris e Pseudomonas syringae. Esta eficácia ajuda a aumentar a produtividade e a qualidade das colheitas, protegendo as plantas contra doenças que podem causar perdas significativas.

A utilização de metabolitos bacterianos para a síntese de AgNP garante que os compostos são seguros para o meio ambiente e para os seres humanos. As AgNP são uma solução biocompatível, adequada para uso em práticas agrícolas sustentáveis. A biossíntese de AgNP representa uma inovação tecnológica no campo da agricultura, oferecendo novas ferramentas para o biocontrole de doenças. Esta tecnologia pode ser integrada em práticas agrícolas modernas, promovendo uma agricultura mais eficiente e sustentável.

Em resumo, as nanopartículas de prata biossintetizadas oferecem uma solução promissora para o controle de doenças na agricultura, combinando eficácia, sustentabilidade e segurança. Esta abordagem inovadora pode revolucionar o setor agrícola, proporcionando benefícios significativos para os agricultores e para o meio ambiente.

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O artigo foi publicado originalmente em Rede Rural Nacional.


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