A agulha da impressora 3D deixa um rasto de gel avermelhado na placa. A cada passagem, a linha fica mais grossa, criando uma camada com poucos centímetros de altura. Outra agulha segue o mesmo percurso para imprimir uma camada branca de gordura. O processo repete-se e objeto começa a ganhar forma, fazendo lembrar um pequeno filete de atum. Nos laboratórios do Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB ) do Instituto Superior Técnico, um grupo de investigadores produziu o primeiro peixe do mundo com recurso à agricultura celular (as células multiplicam-se em laboratório) e uma impressora 3D, sem sacrifício animal e utilizando componentes vegan.