No âmbito da definição da estratégia nacional de monitorização da saúde do solo, entidades públicas e privadas, e peritos nacionais vão reunir-se neste dia 20 de fevereiro, em Braga, para debater os desafios que se colocam ao estabelecimento e implementação de um sistema de monitorização nacional do solo.
Sob o tema “Estratégia nacional de monitorização da saúde do solo – Contributos da comunidade científica” o workshop tem lugar no Campus de Gualtar, da Universidade do Minho, com organização do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, da Universidade do Minho e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, e com o apoio da Parceria Portuguesa para o Solo, da Universidade de Coimbra e da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Este evento surge da necessidade de um debate focado nos desafios que se vão colocar na implementação da futura Diretiva sobre Monitorização e Resiliência do Solo, atualmente em discussão entre a Comissão, o Conselho e o Parlamento Europeu, prevendo-se que venha a ser aprovada e entre em vigor no decurso de 2025.
A sua adoção implicará o estabelecimento de um sistema nacional de monitorização do solo alinhado com os requisitos da Diretiva. A conceção de tal sistema será um processo exigente, sendo crucial o apoio técnico e científico, a cooperação e a partilha de conhecimentos.
O workshop “Estratégia nacional de monitorização da saúde do solo – Contributos da comunidade científica” dá sequência, ainda, ao acordado no passado dia 28 de outubro de 2024, num evento realizado na Universidade de Évora que juntou cerca de 80 representantes de projetos de inovação no solo. Esse evento teve como propósito debater a temática da saúde do solo, indo ao encontro do objetivo do Observatório Nacional do Solo, em fase de arranque, de se constituir como principal provedor de dados de referência do território nacional sobre a saúde do solo.
O programa está disponível aqui.
O artigo foi publicado originalmente em Rede Rural Nacional.