CONFAGRI diz ser “incompreensível” redução do apoio ao setor das hortofrutícolas

A CONFAGRI considerou ser “incompreensível” que, após os agricultores assumirem os custos de produção das sementeiras realizadas, o grupo de pagamento “Horticultura” deixe de conter, através de uma Orientação Técnica, as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro.

De acordo com o comunicado de imprensa, esta modificação, que agora incluí apenas apoios para as culturas de regadio, “irá traduzir-se numa impactante redução de apoio aos agricultores nacionais e deve, por isso, ser alvo de alteração por parte da tutela”.

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A CONFAGRI refere ainda que a alteração indicada, traduzir-se-ia numa redução do apoio em cerca de seis vezes, no caso da intervenção “Agricultura biológica (reconversão e manutenção)”, e em cerca de 12 vezes no caso da intervenção “Produção integrada (PRODI) – Culturas agrícolas”.

Para a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, trata-se de “uma alteração que carece de discussão e justificação técnica”, avançando ainda que deve ser objeto de decisão em sede de reprogramação do PEPAC “e não apenas apresentada aos agricultores após estes terem assumido os custos de produção das sementeiras já realizadas”.


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Para Nuno Serra, Secretário-Geral da CONFAGRI, “medidas como esta não trazem a previsibilidade desejada e prometida aos agricultores”. Neste sentido, o responsável frisa ainda ser “urgente” que o Ministério da Agricultura e Pescas altere a Orientação Técnica em causa, repondo os apoios previstos para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro.

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O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.


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