Publicado em: 20 de Fevereiro, 2025
Novo levantamento da Neogrid mostra aumento na incidência e no tíquete médio de categorias do item entre 2023 e 2024
No Dia Mundial do Vinho, celebrado nesta terça-feira (18), um novo estudo da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados especializado em soluções para a gestão da cadeia de consumo, mostra que o vinho se manteve no carrinho de compras dos consumidores brasileiros em 2024, mesmo com o aumento de preço em relação ao ano anterior.
Segundo a pesquisa da Neogrid, o vinho fino nacional teve um acréscimo em sua incidência, com uma elevação de 3,7% na proporção de carrinhos que contêm pelo menos um item da categoria – ao mesmo passo, o preço médio do produto também subiu de R$ 34,70 em dezembro de 2023 para R$ 34,75 em dezembro de 2024.
O chopp de vinho, por sua vez, registrou um aumento de 21,7% em sua presença nos carrinhos de compras, acompanhado por uma elevação no preço, que passou de R$ 15,48 para R$ 17,18 no monitoramento anual. Em contraste, o vinho de mesa apresentou uma redução de 1,6% na sua incidência, sofrendo um reajuste de 3,1% no seu valor, que ampliou de R$ 22,45 para R$ 23,16 no mesmo período.
Sul: a região do país que mais compra vinho
Por região, a maior incidência de vinho foi registrada no sul do Brasil, que manteve sua taxa em 1,90 ponto percentual (p.p.), além de apresentar um incremento no tíquete médio em 2024, subindo de R$ 32,97 para R$ 36,98 na comparação com o ano anterior. Em seguida, veio o sudeste, com 1,80 p.p., enquanto as regiões nordeste (1,50 p.p.), centro-oeste (1,40 p.p.) e norte (1,40 p.p.) apareceram na sequência.
Brasileiros preferem comprar vinho no atacarejo
O estudo apontou ainda os canais de compra preferidos pelos consumidores para adquirir a bebida. Os estabelecimentos da categoria atacarejo continuaram na liderança, com uma taxa de 2,40 p.p., embora tenha havido uma queda em relação a 2023, quando a taxa foi de 2,70 p.p. Em segundo lugar, permaneceram os varejistas do setor superhiper, com um índice estável de 1,40 p.p. Por outro lado, o pequeno varejo, que registrou o maior aumento no tíquete médio entre as categorias, observou uma redução na frequência de compras, saindo de 1,10 p.p. para 0,90 p.p.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.