Vão ‘crescer’ duas novas praias fluviais em Portugal: conheça a localização e o custo dos projetos

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O turismo fluvial continua a crescer em Portugal, com novos projetos a valorizar rios e albufeiras por todo o país. Está agora em curso um plano de requalificação de uma conhecida albufeira, que pretende transformar a paisagem envolvente e atrair mais visitantes à região com a criação de duas novas praias fluviais.

Projeto de dois milhões de euros aposta no turismo fluvial

A paisagem tranquila da Barragem de Montargil, situada no concelho de Ponte de Sor, distrito de Portalegre, vai em breve conhecer um novo dinamismo. Entre as principais medidas previstas, destaca-se a criação de duas praias fluviais, com um investimento global que ronda os dois milhões de euros. A autarquia acredita que estas infraestruturas serão uma mais-valia não só para a população local, mas também para quem visita o Alto Alentejo em busca de tranquilidade e natureza.

Primeira praia avança já este mês

Segundo a Rádio Campanário, e de acordo com o vice-presidente da câmara, Rogério Alves, a obra da primeira praia, que se chamará Praia dos Tesos, está já adjudicada e apenas aguarda o visto do Tribunal de Contas. A expectativa é que os trabalhos comecem ainda durante o mês de maio.

Esta nova praia contará com várias estruturas de lazer, incluindo restaurante, piscina flutuante, campo de jogos, parque infantil, parque de merendas e zonas de circulação pedonal. Também está previsto um banco de areia permanente, pensado para proporcionar melhores condições balneares durante os meses mais quentes.

Conclusão prevista para 2026

A câmara espera que a Praia dos Tesos esteja concluída e em pleno funcionamento na época balnear de 2026. “Esperamos que esteja a funcionar em pleno na época balnear de 2026”, afirmou o autarca à agência Lusa.

Segunda praia será em Foros do Mocho

De acordo com a mesma fonte, e em paralelo, o município está a desenvolver um segundo projeto, igualmente com enfoque turístico, que dará origem a mais uma praia fluvial. Desta vez, a localização escolhida é a zona de Foros do Mocho, também junto à albufeira de Montargil.

Segundo Rogério Alves, “já estamos em negociações com os proprietários na zona de Foros do Mocho para executar a segunda praia fluvial”. O projeto encontra-se finalizado e foi já aprovado pelas autoridades competentes.

Investimento semelhante, calendário por definir

Embora o investimento previsto para esta segunda praia seja semelhante ao da Praia dos Tesos, ainda não foi definida uma data concreta para o início das obras, uma vez que dependem da conclusão das negociações em curso com os proprietários dos terrenos.

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Zonas de lazer complementares ao longo da barragem

Para além das praias fluviais, a câmara prevê ainda a criação de parques de lazer nas margens da albufeira. Estes espaços destinam-se a momentos de descanso e piqueniques, mas não serão considerados praias nem terão vigilância por nadadores-salvadores.

Espaços sem concessão nem vigilância

Por não estarem concessionados nem vigiados, estes locais servirão apenas como complemento às zonas balneares oficiais, reforçando a oferta de lazer da região sem implicar estruturas de segurança permanente.

Plano aprovado em 2024

Este plano de ação foi aprovado em reunião de câmara no dia 27 de novembro de 2024, tendo também recebido luz verde da assembleia municipal em 12 de dezembro do mesmo ano.

A estratégia visa, em última análise, tornar Montargil num destino mais atrativo para turistas e investidores, potenciando o uso sustentável da albufeira e promovendo o desenvolvimento económico da zona envolvente.

O município de Ponte de Sor reforça assim a sua aposta no turismo de natureza e no aproveitamento dos recursos locais como forma de combater a desertificação e dinamizar o interior do país.

Montargil quer afirmar-se como destino de excelência

Com a concretização destas duas praias fluviais e espaços de lazer, a região de Montargil pode vir a posicionar-se como uma referência no turismo fluvial alentejano, num equilíbrio entre preservação ambiental e valorização do território.

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