. FENAREG reúne líderes e responsáveis institucionais pela política agrícola do Sul da Europa em importante conferência internacional promovida em parceria com a CAP
. Encontro é vital também para assegurar que O futuro Plano Europeu de Resiliência Hídrica assenta numa abordagem holística, capaz de integrar as realidades e necessidades distintas do Sul e do Norte da Europa, assegurando a resiliência agrícola e a segurança alimentar em todo o continente
. Pierre Bascou, diretor-geral adjunto da Direção-Geral da Agricultura da Comissão Europeia, José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Núncio, presidente da FENAREG e dos Irrigants d’Europe; Álvaro Mendonça e Moura, presidente da CAP; Paulo do Nascimento Cabral, eurodeputado; Elli Tsifourou, Secretária Geral do Copa–Cogeca; bem como os responsáveis das principais organizações agrícolas europeias de Portugal, França, Espanha, Itália, Grécia e Croácia, serão os principais oradores da conferência
. A resiliência da agricultura de regadio face às alterações climáticas; as ferramentas políticas e tecnológicas ao dispor dos agricultores; as expectativas dos agricultores em relação à nova PAC; e o papel da agricultura e das florestas na sustentabilidade e coesão dos países do sul da Europa, são os temas em debate
A FENAREG – Federação Nacional dos Regantes de Portugal, no âmbito da missão, e num momento crucial para o futuro da Política Agrícola Comum e para o desenvolvimento das linhas mestras de atuação e resposta face aos principais desafios do setor entre os quais se destaca o tema da Resiliência Hídrica Europeia, vai levar a cabo em parceria com a CAP- Confederação dos Agricultores de Portugal, uma importante Conferência Internacional dedicada ao tema Agricultura Nos Países do Sul da Europa. A conferência, que decorre no âmbito da Feira Nacional de Agricultura, terá lugar no próximo dia 11 de junho a partir das 10h, na Sala Ribatejo, no CNEMA.
Este encontro de alto nível, decisivo para refletir sobre os desafios e prioridades da Política Agrícola Comum (PAC) pós-2027, com destaque para a necessidade de um orçamento robusto, fundamental para o futuro da agricultura europeia, irá contar com a presença e entre outros de: Pierre Bascou, diretor-geral adjunto da Direção-Geral da Agricultura da Comissão Europeia, José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Núncio, presidente da FENAREG e dos Irrigants d’Europe; Álvaro Mendonça e Moura, presidente da CAP; Paulo do Nascimento Cabral, eurodeputado; Elli Tsifourou, Secretária Geral do Copa–Cogeca; bem como os responsáveis das principais organizações agrícolas europeias de Portugal, França, Espanha, Itália, Grécia e Croácia.
As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias e devem ser feitas em: https://forms.office.com/e/SmwdaQmhXr
A resiliência da agricultura de regadio face às alterações climáticas; as ferramentas políticas e tecnológicas ao dispor dos agricultores; as expectativas dos agricultores em relação à nova PAC; e o papel da agricultura e das florestas na sustentabilidade e coesão dos países do sul da Europa, são os temas em debate.
José Núncio, Presidente da FENAREG e da Irrigants d’Europe, destaca a este propósito: “este é um momento muito importante quer para os desafios e prioridades da Política Agrícola Comum (PAC) pós-2027, porque precisamos de assegurar um orçamento robusto, fundamental para o futuro da agricultura europeia, quer para o Plano de Resiliência Hídrica Europeu que impacta diretamente o desenvolvimento da agricultura e da segurança alimentar na Europa, e na elaboração do qual deve ser envolvido o setor agrícola que é um dos grandes utilizadores. Temos a expectativa de que deste debate possa também contribuir para que o Plano de Resiliência Hídrica Europeu ganhe uma visão holística e capaz de unir as realidades e as necessidades distintas do Norte e do Sul da Europa. O grande desafio no que diz respeito à água é equilibrar realidades e ajustar as soluções à medida de cada uma das regiões do continente, articulando Planos de Inundação com Planos de Seca, e fazendo convergir os sentidos.”
Aquele responsável, defende que: “é fundamental que a Resiliência Hídrica na Europa assuma agora também uma perspetiva mais ampla e atenta ao futuro, em que o armazenamento de água será cada vez mais critico e com tendência a transformar-se em estratégico, até porque a ciência nos diz que a escassez da água será uma realidade crescente que as alterações climáticas acelerarão. Por outro lado, a tónica do combate ao desperdício, que assenta essencialmente em tarifas penalizadoras, deve ser agora colocada na modernização dos sistemas de rega, muito mais evoluídos e eficientes nos países do Sul, com menos resiliência hídrica, onde a rega localizada (gota a gota) e de aspersão, é utilizada em 84% da área regada, em contraponto com as regiões onde o recurso é relativamente mais abundante e que ainda usam os tradicionais sistemas de aplicação em canhão que marcaram os anos 90 do século passado.”
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.