Defio é uma marca independente de vinhos portugueses, fruto da amizade da Sara Matos e da Ana Sofia Oliveira, duas profissionais que, juntas, contam com mais de 40 anos de experiência no sector do vinho, e das amizades que criaram com outros produtores e viticultores de várias regiões de Portugal. “O objetivo sempre foi fazermos os vinhos que gostamos com as pessoas que gostamos”, afirma Sara Matos. “Além disso, tínhamos esta visão de pertencer ao movimento Nat’Cool, criado pela Niepoort, Juntando isto ao nosso amor pela casta Baga, o primeiro vinho que fizemos foi um Clarete de Baga na Quinta de Baixo, na Bairrada. Seguiu-se o Película Branco que fazemos na região de Lisboa com Rodrigo Martins dos Vinhos Espera, e agora este Branco de Vinhas Velhas que fizemos na região do Dão com o Carlos Raposo”, afirma Ana Sofia.
O vinho “Defio x Carlos Raposo Branco Vinhas Velhas” surge da amizade entre Sara e Ana Sofia com Carlos Raposo, produtor e enólogo do Dão, com a colaboração da WiseShape e da Burel Factory. Este vinho tem origem em uvas brancas de uma vinha com mais de 70 anos situada na sub-região de Terras de Senhorim, na região do Dão. Para o mercado vão sair 1200 garrafas de 0,75L, com o PVP recomendado de 47€.
Este vinho é um lote de mais de 15 castas brancas portuguesas, vinificadas em conjunto, sem desengace. A fermentação e o estágio decorreram numa cuba de betão de 1000L da empresa portuguesa WiseShape, durante 8 e 4 meses, respetivamente, sem agitação das borras. “O resultado é um vinho delicado, floral e salino, com uma acidez vibrante e fruta concentrada”, afirma o enólogo Carlos Raposo.
O rótulo foi produzido à mão com a lã de ovelhas de raças autóctones da Serra da Estrela, com um design personalizado pensado pela empresa portuguesa de design Burel Factory, e é à prova de água.
“Ainda temos muitos vinhos e algumas outras bebidas que queremos criar para se juntarem à família Defio. Como gostamos de dar atenção aos detalhes, cada vinho que lançamos exige muito tempo, pelo que o processo tem sido gradual. Mas isto também nos permite desfrutar de cada passo do processo criativo, da adega ao embalamento e à comercialização!”, afirmam a Sara e a Ana Sofia.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.