água apresenta tons esverdeados, sendo esta coloração relatada desde áreas a montante (África do Sul, Zimbábue e Botsuana) estendendo-se até regiões a jusante, já em território moçambicano”, indica-se num comunicado da ARA-Sul, responsável pela gestão operacional dos recursos hídricos na região sul de Moçambique, enviado hoje à comunicação social.
No documento, a ARA-Sul refere que equipas dos quatro países que partilham a gestão da bacia do Limpopo, incluindo Moçambique, estão a fazer recolha das amostras da água “em pontos estratégicos” para análises em “laboratórios credenciados”.
O objetivo da amostra é verificar a origem da contaminação — industrial, algal, mineração, efluentes agrícolas ou domésticos – e o tipo de poluentes — químicos, microbiológicos, algas tóxicas e micropoluentes.
Até que os resultados das análises sejam divulgados, as autoridades moçambicanas pedem que a sociedade “evite o consumo de água diretamente do rio, seja para uso doméstico, consumo humano, irrigação agrícola ou abeberamento animal” e que relate “imediatamente às autoridades” qualquer anormalidade observada no curso da água.
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