O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050, apresentado na primavera, que prevê um investimento na ordem dos 250 milhões ao ano, que vai ser submetido ao parlamento para ser consensualizado “um verdadeiro pacto”. Governo espera contar com fundos europeus para financiar parte das medidas.
“Vamos remeter o plano, que apresentei no dia 21 de março, à Assembleia da República para a realização de um debate sobre o conteúdo para poder consensualizar um verdadeiro pacto para gestão florestal e proteção do nosso território”, anunciou o primeiro-ministro, no “briefing” após o Conselho de Ministros extraordinário, realizado esta quinta-feira, em Viseu.
Além disso, o documento vai ser enviado à Comissão Europeia, com o Luís Montenegro a dar nota de que manteve uma conversa com a presidente, Ursula von Der Leyen, “com vista a integrar muitas das medidas e ações no financiamento que a Comissão Europeia está disponível para dar aos Estados-membros que promovam politicas de prevenção”.
Este plano foi prometido há quase um ano, no rescaldo dos grandes incêndios de setembro de 2024, sendo que, segundo prometeu o Governo na altura, devia ter sido apresentado logo no início de 2025.