Fogos? “Não há paralelo entre o que vivemos e o que se passou em 2017”

Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que não se pode comparar os incêndios que assolaram, este mês de agosto, o Interior do país com os que mataram mais de 100 pessoas, em 2017.

“Não há paralelo entre a situação que estamos a viver e o que se passou em 2017”, disse o Chefe de Estado ao Nascer do Sol, no dia em que participou no funeral do bombeiro da Covilhã que faleceu num despiste da viatura em que seguia durante o combate às chamas.

“Esta situação é muito diferente da que vivemos em 2017 em dois aspetos fundamentais: em número de mortos e em número de feridos”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que “o que temos hoje são mais fogos florestais e agrícolas, enquanto em 2017 tivemos mais fogos florestais e urbanos”.

De 2017 para 2025, “mudou muita coisa”, na opinião do Presidente da República, quando questionado se não acha que “está tudo na mesma”. “Nomeadamente na estratégia de combate aos incêndios: até 2017, nós tínhamos um combate às frentes de fogo florestais, privilegiando a defesa da floresta; a partir daí, passámos a ter uma estratégia que privilegia a defesa das vidas humanas, dos animais e do património em primeiro lugar”, assegurou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa é essa estratégia que faz com que “no quadro do que existe até hoje, não há paralelo com o drama de 2017”, recordando, porém, que “ainda falta o resto de agosto, setembro e outubro”.

Apesar disso, para o Presidente da República, “passado este período” crítico dos fogos deve ser feita “uma ampla e profunda reflexão” sobre prevenção e combate aos incêndios, repovoamento e reflorestação do território.

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