Após 25 dias de grandes incêndios, Luís Montenegro anunciou 45 medidas de apoio aos mais afetados e um eventual pacto para uma melhor gestão das florestas no futuro. Mas as críticas não tardaram.
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As críticas dos partidos às medidas anunciadas pelo primeiro-ministro para as populações afetadas pelos incêndios ecoam sobretudo à esquerda. O PS enviou sete perguntas a Luís Montenegro. Os socialistas querem saber o que fez o Governo para combater e prevenir os incêndios.
As reações às 45 medidas do Governo não tardaram.
O secretário-geral do PS enviou, desde logo, quatro perguntas a Luís Montenegro. Quis saber o que fez o Governo para pôr em prática a legislação que foi aprovada ainda pelo Governo de António Costa.
Esta sexta-feira de manhã, o líder parlamentar dos socialistas lançou mais três perguntas.
A eurodeputada do PS Marta Temido diz que “estremeceu” ao ouvir o anúncio do primeiro-ministro. Diz que as taxas moderadoras não existem desde 2022, salvo urgências não referenciadas. Acrescenta que, num momento difícil para tantas famílias, era importante que a comunicação do Governo fosse rigorosa e clara.
O Governo já veio esclarecer. Explica que, a partir de agora, essa isenção vai aplicar-se também a doentes não referenciados.
As criticas à gestão do Governo continuam, principalmente à esquerda, mas também à direita.
André Ventura ainda não se pronunciou sobre estas medidas, mas, ainda antes do anuncio, voltou a dizer que a ministra da Administração Interna não está à altura do cargo.
Apesar das críticas, há um consenso entre os partidos. Todos defendem que os apoios devem chegar o mais rápido possível às populações afetadas pelos incêndios.
Após 25 dias de grandes incêndios, Luís Montenegro anunciou 45 medidas de apoio aos mais afetados e um eventual pacto para uma melhor gestão das florestas no futuro.
O primeiro-ministro admitiu que possa ter contribuído para a percepção de que nem sempre esteve a acompanhar a situação e acrescenta que nem tudo correu bem.