Serras e aldeias em cinzas: o fogo imparável que está a redefinir a paisagem do Centro de Portugal

Incêndios em Portugal

O fogo, que afetou sete concelhos e as serras do Açor, Estrela e Gardunha, deixou um rasto de destruição, incluindo habitações e áreas agrícolas.

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O incêndio que começou no Piódão, em Arganil, poderá ser o maior que já ocorreu em Portugal, com cerca de 60 mil hectares de área ardida. Sete concelhos foram atingidos, assim como as serras do Açor, da Estrela e da Gardunha.

Caos foi uma palavra inúmeras vezes repetida na zona centro, desde que, ao início da manhã do dia 13, se ouviu um estrondo perto da aldeia do Piódão, no concelho de Arganil. O fogo evoluiu de forma rápida e imparável, tornando urgente a evacuação de várias aldeias, como Chãs de Égua.

As chamas galgavam montes, vales e rios como o Alvôco, onde, ao fim do segundo dia de incêndio, o inferno parecia não ter fim. As noites não arrefeciam o suficiente para aliviar o perigo em lugares como o Sardal, que por esta altura estavam cheios de gente em férias.

Ao quinto dia de incêndio, a meteorologia deu algumas tréguas. A frente de Oliveira do Hospital tinha sido dominada, mas uma reativação em Meãs, na Pampilhosa da Serra, reacendeu a ameaça.

Foi um fogo sem travão, ainda com estragos para avaliar. Algumas habitações foram destruídas, para além das inúmeras áreas e produções agrícolas. Fica um rasto de cinza e queixas.

Os números preliminares indicam que, no Piódão, começou o maior incêndio registado em Portugal.

Veja a reportagem na SIC Notícias.


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