
Augusto Osório vai concorrer pelo CDS-PP à Câmara de Arcos de Valdevez nas autárquicas de outubro, tendo como prioridade a defesa da democracia e da liberdade, valores que disse não existirem no concelho.
“Aquilo [Câmara Municipal] é um feudo de tal maneira que nós, para constituirmos listas, vemo-nos e desejamo-nos para que as pessoas assumam”, afirmou o candidato do CDS-PP, admitindo haver medo de represálias por parte da câmara.
Em declarações à agência Lusa, Augusto Osório, de 61 anos, referiu que outro “dos grandes problemas” de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, é a habitação.
“Neste momento, cada vez mais o concelho está a ficar deserto de pessoas. A vila está muito bonita, mas o problema é que a Câmara concentra muito os gastos públicos na vila e esquece-se das freguesias”, referiu.
Reformado da banca e atualmente empresário agrícola e turístico, Augusto Osório, apontou a área social como uma das preocupações da sua candidatura, uma vez que o concelho “tem uma população extremamente envelhecida”.
“É preciso também um maior acompanhamento ao setor agrícola e à indústria, que tem tido altos e baixos, para a criação de emprego”, afirmou o candidato do CDS-PP.
O executivo da Câmara de Arcos de Valdevez conta com cinco eleitos pelo PSD e dois pelo PS.
Além de Augusto Osório, estão confirmadas as candidaturas do atual presidente da Câmara, Olegário Gonçalves (PSD), do médico João Braga Simões (PS), Luís Rocha (Chega) e de Ricardo Jorge Coelho (CDU).
As eleições autárquicas estão marcadas para 12 outubro.
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