O Grupo Sovena reforçou a sua estratégia de descarbonização com a instalação de centrais fotovoltaicas nas unidades de Andújar, Almada e Centazzi, com o objetivo de reduzir a sua pegada carbónica.
Segundo a nota de imprensa, em Andújar, foram instalados mais de 2.000 painéis solares fotovoltaicos, com uma produção anual estimada de 2 GWh de eletricidade. Em Almada, através de um modelo PPA off-site (Power Purchase Agreement), a Sovena mais do que duplica a capacidade instalada, enquanto na Centazzi a produção cobrirá cerca de 35% das necessidades energéticas da principal unidade.
 
Atualmente, o grupo dispõe de instalações solares em 11 explorações agrícolas e seis unidades industriais em Portugal e Espanha, totalizando quase 10 megawatts de capacidade instalada, com uma produção equivalente ao consumo médio anual de cerca de 4.000 famílias.
A comunicação também enfatiza que, globalmente, 98% da eletricidade consumida pela Sovena provém de fontes renováveis, valor que chega aos 100% na Península Ibérica e nos Estados Unidos da América (EUA).
“A transição energética é uma prioridade estratégica para a Sovena, refletida em ações concretas e investimentos consistentes que visam contribuir para um futuro sustentável. As mais recentes instalações representam um passo em frente nesse caminho”, afirmou Joana Oom de Sousa, Diretora de Sustentabilidade da Sovena.
Além da energia solar e da utilização de certificados de eletricidade ‘verde’, a Sovena tem investido em soluções de armazenamento elétrico. Na vertente térmica, opera caldeiras de biomassa em três unidades, utilizando subprodutos da sua própria produção, como caroço de azeitona e casca de girassol. Estão ainda em desenvolvimento projetos de investigação para tornar a geração de energia térmica mais eficiente e sustentável.
 
O comunicado adianta ainda que a empresa submeteu recentemente o seu compromisso de descarbonização à Science Based Targets initiative (SBTi), referência global para o alinhamento de metas empresariais com os objetivos do Acordo de Paris.
 
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.