o seu balanço diário, a NDMA especificou que 1.002 pessoas morreram e 1.036 ficaram feridas desde 26 de junho, quando começou a época das monções no país.
O Paquistão está entre os 10 países mais vulneráveis aos efeitos da rutura climática global.
Dos mortos, 565 eram homens, 274 crianças e 163 mulheres, segundo a NDMA.
Também morreram mais de 6.500 cabeças de gado e sofreram estragos 12.569 casas, das quais 4.128 ficaram completamente destruídas.
No Estado do Punjab, onde vive a metade dos 240 milhões de habitantes do país, registaram-se “inundações excecionalmente altas”, devido às fortes chuvas e à decisão da Índia de abrir comportas nas barragens construídas nos rios Chenab, Ravi e Sutlej, que continuam para o Paquistão.
Desde que os rios começaram a transbordar no Punjab, em 23 de agosto, 118 pessoas morreram e mais de 2,5 milhões tiveram de ser retiradas, o que levou o primeiro-ministro, Shehbaz Sharif, a declarar uma emergência económica e agrícola.
No conjunto do país, foram retiradas das suas casas mais de três milhões de pessoas.
Hoje, o Departamento Meteorológico do Paquistão indicou aos deputados que tinha avisado as autoridades em maio de que esta temporada de monções seria “excessiva”.
Em 2022, chuvas e inundações inéditas no Paquistão, na época das monções, causaram a morte a mais de 1.700 pessoas e perdas económicas acima de três mil milhões de dólares.
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