
De acordo com a diplomacia brasileira, Lula da Silva irá à capital italiana para participar, na próxima segunda-feira, dia 13 de outubro, na abertura do Fórum Mundial da Alimentação, que decorrerá em paralelo com o 80.º aniversário da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O chefe de Estado brasileiro pretende aproveitar essa oportunidade para reforçar a estrutura da Aliança contra a Fome e a Pobreza, que o Brasil apresentou no final do ano passado, no âmbito da sua presidência do G20, disse o diplomata Saulo Arantes Ceolin, do departamento de segurança alimentar do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em conferência de imprensa.
Um passo “fundamental” nessa direção, será a instalação de um secretariado, que terá a tarefa de centralizar a planificação dos programas de ajuda a serem geridos pela Aliança.
O diplomata precisou que, até agora, esse mecanismo tem em preparação programas de assistência para uma dúzia de países, que visam o desenvolvimento de políticas públicas para reforçar a segurança alimentar.
A Aliança conta atualmente com 103 países membros e cerca de oitenta organismos multilaterais, entre os quais figuram o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Portugal.
Um dos países que tinha anunciado a sua adesão em dezembro passado foi os Estados Unidos, ainda durante o mandato do agora ex-Presidente Joe Biden.
Segundo o diplomata brasileiro, desde que Donald Trump assumiu o poder, em janeiro, os Estados Unidos não participaram nas reuniões desse mecanismo.
“Nunca houve uma retirada, pelo que, para todos os efeitos, continuam a ser considerados membros” da Aliança, declarou.