As notícias sobre o despacho do Ministério Público e as reações que se seguiram à investigação sobre a operação montada pela EDP para a venda de seis barragens em 2020 deixaram os autarcas e os cidadãos do Movimento Cultural da Terra de Miranda entre a satisfação e a surpresa. O despacho das magistradas, que manda a Autoridade Tributária cobrar 335 milhões de euros em impostos, foi “uma vitória”, mas as declarações do ministro das Finanças — lembrando que a EDP pode contestar — caíram como um balde de água fria. “Ficámos incrédulos”, diz ao Expresso Eduardo Tavares, presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor, que vai agora pedir uma reunião urgente à Autoridade Tributária.