Syngenta lança bioinseticida

A Syngenta acaba de apresentar cinco novas soluções para o controlo de pragas e doenças da vinha, de fruteiras, culturas hortícolas, olival e arroz, nomeadamente o COSTAR, um bioinsecticida à base de Bacillus thuringiensis.

Numa nota enviada às redações, a Syngenta sublinha que com estes lançamentos pretende “responder de forma cada vez mais estruturada às necessidades dos agricultores no campo e à exigência dos compradores e consumidores por alimentos saudáveis e seguros.”

De acordo com a empresa, trata-se do “primeiro bioinsecticida da Syngenta à venda em Portugal” e pode ser usado “no controlo de todo o tipo de lagartas em culturas hortícolas, árvores de fruto, brássicas e plantas ornamentais”.

A Syngenta diz ainda que esta nova solução está autorizada em mais de 50 culturas agrícolas, sendo “especialmente indicada para utilização em programas de Produção Integrada e Modo de Produção Biológico” e compatível com aplicação de insetos auxiliares e com a técnica da confusão sexual.

“O COSTAR é constituído por esporos e cristais proteicos de Bacillus thuringiensis (Bt) da espécie Kurstaki, a mais usada em todo o mundo no controlo de lagartas. Distingue-se de outros produtos da mesma gama pela sua elevada concentração de Bt. Este bioinsecticida é usado em Espanha com bastante sucesso em culturas hortícolas, nomeadamente no controlo da Tuta absoluta em tomate”, acrescenta ainda a Syngenta.

Maria do Carmo Pereira, responsável de Marketing da Syngenta para Especialidades e Hortícolas, afirma que “a Syngenta continua com a sua génese de indústria química, mas claramente numa nova aproximação à proteção de culturas, com soluções integradas, que incluem os bioinsecticidas ou as sementes resistentes a pragas e doenças.”

A Syngenta sublinha que a sua estratégia para Portugal passa por “uma aproximação ao mercado cada vez mais estruturada, com um portfólio reforçado e soluções de nova geração posicionadas por culturas.”

“Face à conjuntura do mercado a nível regulatório e às exigências da cadeia de valor alimentar, a Syngenta procura desenvolver um portfólio que responde às necessidades do agricultor e que lhe permite satisfazer as exigências dos mercados de destino onde opera” conclui Maria do Carmo Pereira.


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