Syngenta apresenta novo fungicida para olival Amistar Top

Amistar Top é o novo fungicida sistémico que a Syngenta lançou no mercado nacional, direccionado para a cultura do olival. Apresentado a 13 de Março no auditório da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), em Beja, este produto está «homologado para controlo do Olho-de-Pavão, e com efeitos comprovados também no controlo da Gafa, da Cercosporiose e da Verticilose, quatro das principais doenças do olival», explica um comunicado da empresa.

Segundo a Syngenta, o Amistar Top é «formulado em mistura pronta à base de azoxistrobina (200 g/l) e difenoconazol (125 g/l), com dois modos de acção distintos, que actuam de forma sinérgica no controlo de um amplo espectro de fungos». Em concreto, «a azoxistrobina inibe a respiração dos fungos, com uma actividade preventiva, curativa e anti-esporulante, distribuindo-se por movimento translaminar nos tecidos das plantas», enquanto o difenoconazol «inibe o crescimento dos fungos, com excelente eficácia curativa inicial e actividade anti-esporulante, apresentando movimento sistémico no xilema das plantas, protegendo as folhas desde o interior e em ambas as páginas».

Na apresentação, Gilberto Lopes, field expert da empresa, referiu que o Amistar Top «está autorizado para uma aplicação por campanha, até à floração do olival, e deve ser integrado numa estratégia de tratamentos com outros fungicidas da Syngenta, nomeadamente o Score e o Cuprocol». A empresa sublinha também que esta nova solução «tem o selo “Tecnologia Amistar Comprovada”, que garante ao agricultor a qualidade da formulação do produto, com uma combinação única de componentes, optimizada pela reduzida dimensão das partículas das substâncias activas, que permitem uma distribuição homogénea do produto nos tecidos das plantas, conferindo maior cobertura das folhas e melhor protecção dos tecidos vegetais contra fungos».

A Syngenta indica ainda que «o Olho-de-Pavão é a doença mais comum nos olivais», que se manifesta, «em geral, por manchas circulares de tamanho variável e cor castanho-escuro a negro nas folhas», embora possam «aparecer sintomas noutros tecidos verdes da planta, como o pedúnculo do fruto». Os períodos mais favoráveis para a ocorrência de infecções e desenvolvimento da doença são o início da Primavera e o início do Outono, «mas esta também pode manifestar-se no Inverno, caso ocorram condições favoráveis ao desenvolvimento do fungo que a origina: Spilocaea oleagina (Castagne)».

Neste contexto, o especialista em fitossanidade de olival José Andrés Aparicio aconselhou, na apresentação do Amistar Top, que «devemos definir a estratégia fitossanitária em função das condições climáticas propícias ao desenvolvimento das doenças e não em função da época do ano, começando os tratamentos no início do período de risco de infecção». José Andrés Aparicio afirmou ainda que «o êxito do tratamento depende do conhecimento da doença, da escolha do produto certo e da sua aplicação no momento adequado e da forma correcta».

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