A cofundadora da empresa de biotecnologia BioPhero, Irina Borodina, foi distinguida com o Prémio da União Europeia para Mulheres Inovadoras pelo desenvolvimento de feromonas que podem ser uma alternativa aos pesticidas. A empreendedora da Lituânia vai receber um prémio cerca de 100 mil euros, ao abrigo do programa Horizonte 2020, instrumento da UE para financiar investigação e inovação.
Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação que entregou o prémio, afirma estar “honrado por partilhar este momento de reconhecimento com inovadoras surpreendentes. Elas mostram o talento ilimitado presente na Europa e a importância das mulheres empreendedoras. Espero que com este prémio, as nossas vencedoras continuem a inspirar muitas outras mulheres para criarem negócios inovadores”.
A BioPhero é uma das pioneiras no desenvolvimento de feromonas de insetos para o controlo de pragas na agricultura e tem como objetivo desenvolver produtos seguros e sustentáveis para o controlo de pragas como alternativa aos pesticidas tradicionais.
Para além da empreendedora da Lituânia, foram também distinguidas Martine Caroff, de França, fundadora de duas empresas de biotecnologia, a LPS-BioSciences e a Hephaistos-Pharma, acivas na área de diagnóstico in vitro, dispositivos médicos e imunoterapia; e Shimrit Perkol-Finkel, de Israel, co-fundadora da empresa ECOncrete Tech , que desenvolve soluções ambientais que aumentam o valor biológico e ecológico das infraestruturas urbanas, costeiras e marinhas.
Destaque ainda para Michela Puddu, de Itália, co-fundadora da empresa Haelixa, que utiliza o rastreamento baseado em ADN para garantir cadeias de abastecimento éticas para o consumidor, que irá receber um prémio de cerca de 50 mil euros.