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Associação Nacional de Proprietários Rurais organizou um “National Geographic” à portuguesa

Terminou esta sexta feira o segundo campo de férias para crianças sobre “Caça e Conservação da Natureza”, organizado pela ANPC – Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegético e Biodiversidade, que segundo o seu presidente, António Paula Soares, foi um enorme sucesso, com a presença de 40 crianças entre os 7 e os 14 anos.

Foi uma semana cheia de atividades didáticas sobre caça, gestão cinegética e conservação da natureza, com as colaborações da LPN – Liga para a Proteção da Natureza, da equipa de veterinários do INIAV, da WWF Portugal/ANP, do Diogo Marecos Duarte, especialista em fotografia de vida selvagem e de projetos de conservação da natureza em África e Portugal, do conceituado treinador de cães Vítor Silva e Canil da Maralha, da Associação Portuguesa de Falcoaria, e dos caçadores Sara Rodrigues Saragoça e Estevão Pape, onde as crianças aprenderam a importância dos bons exemplos da gestão cinegética para a promoção da biodiversidade e da conservação da natureza.

Aprenderam muito sobre o mundo rural, sobre o papel positivo dos bons exemplos de gestão cinegética, da gestão agrícola e da importância dos proprietários rurais na criação e manutenção de habitats. Aprenderam também a identificar os maus exemplos, como a caça furtiva e ilegal ou uso de venenos, tiveram aulas práticas de veterinária com espécies cinegéticas, observação de fauna, construção de ninhos para pássaros, jogos didáticos sobre a realidade da conservação da natureza e muitas outras atividades, numa semana em que a opinião unânime das crianças foi a de que será uma semana para recordar.

Segundo a organização, ficaram desde já várias reservas para as vagas do campo de férias do próximo ano. António Paula Soares realça a grande aposta da ANPC na formação e informação das novas gerações, tentando travar o atual afastamento das crianças com a realidade do campo e do mundo rural, com isso, desmistificando muitas ideias erradas que são hoje em dia transmitidas às novas gerações, e tentando garantir o futuro de uma realidade rural que necessita manter o seu papel como os verdadeiros ecologistas que atuam no terreno.


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