A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, participou, hoje, na entrega do Prémio Nacional de Agricultura 2019, em Lisboa, tendo destacado que “estes prémios representam um importante estímulo a uma atitude empreendedora, inovadora, empenhada em trazer vitalidade à atividade, mas também ao território, incentivando outros a seguir em frente e a fazer parte de números que comprovam o sucesso”.
Para a Ministra da Agricultura, estes projetos vão ao encontro do que se definiu como “as grandes metas para o futuro: uma agricultura ainda mais sustentável, competitiva e inovadora. Um futuro que não permite hesitações ou adiamentos. Um futuro que pede uma ação concertada e um compromisso global na busca e na implementação de novas soluções que podem trazer tantas e tão importantes oportunidades”.
“Olho em frente e concluo que a agricultura nacional não ficou à espera de respostas. Por isso, deixo aqui também a minha gratidão e reconhecimento a todas e a todos aqueles que não desistem de procurar novas formas de fazer agricultura, visando a construção de alternativas inovadoras e que tragam mais sustentabilidade e mais competitividade ao setor”, destacou Maria do Céu Albuquerque durante a sua intervenção.
“Devemos e queremos ser parte de uma luta constante pela sustentabilidade ambiental, económica e social. Não será fácil, bem sabemos. Mas também sabemos que temos de ser parte da solução e agentes de mudança. Para tal, temos de apostar numa agricultura alicerçada na investigação e na inovação. Este será um caminho em que haverá espaço e oportunidade para a interrogação, para a experimentação, para a busca de mais e melhores alternativas, com mais e melhor conhecimento aplicado à Agricultura na criação de novos projetos e na manutenção dos que já existem”, disse a ministra com a pasta da agricultura referindo-se também à PEI-AGRI, a Parceria Europeia de Inovação para a Competitividade e Sustentabilidade da Agricultura, “a qual tem por objetivo fomentar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura, numa abordagem integrada entre a comunidade científica e a prática agrícola. Este será o caminho que também continuará a ser seguido no próximo período de programação da Política Agrícola Comum, aliado ao cumprimento do Pacto Ecológico. Sim, este será um caminho transversal e seguido não só à escala nacional. Portugal fará parte dele”.
“Assim, não hesitemos, ousemos seguir em frente: uma agricultura ainda mais inovadora, sustentável e competitiva contribuirá ainda mais para a um desenvolvimento coeso do território, para o crescimento socioeconómico duradouro e para a projeção do país além-fronteiras, guardando sempre a sua identidade, a sua tradição, a sua história. Esta é a aposta deste Governo, esta é a aposta do nosso país: Mais empreendedorismo e inovação, mais sustentabilidade e competitividade. E sempre sem perder o foco na partilha e na cooperação, sempre com tempo para um diálogo com o que acontece à volta, com a convicção de que é sempre possível fazer de forma diferente e, tantas vezes, melhor. Foi esta Agricultura que hoje premiámos. E, ao fazê-lo, premiámos também o nosso país”, concluiu Maria do Céu Albuquerque.