A sanidade de uma cultura, depende do equilíbrio ambiental no espaço onde as plantas se desenvolvem. Normalmente numa seara de Milho temos muitos insectos, fungos, infestantes etc. Nalgumas parcelas não podemos ter uma produção razoável se não controlar-mos estas infestantes e pragas. As matérias activas utilizadas para estes fins são sempre alvo de grande investigação e investimento. Mas muitas delas vão sendo retiradas por questões de segurança para os utilizadores ou para reduzir algum impacto que tendo sido considerado maior o seu prejuízo que o seu beneficio. Assim temos vindo a assistir à retirada unilateral na Europa pelos serviços de segurança e sanidade vegetal da maioria das moléculas que habitualmente tínhamos na cultura do milho. É o caso dos desinfectantes de sementes que se utilizam em todo o mundo e que a Europa agora tem vindo a retirar do mercado pela necessidade de evitar risco para os polinizadores incluindo as abelhas. Assim deixaram os agricultores sem soluções para o controlo de vários insectos como o alfinete (Agriotes spp). Com a retirada dos chamados neonicotinoides, a protecção do milho ficou comprometida até que seja encontrado e autorizado um novo produto para protecção destes insectos. Isto não é justo já que os nossos concorrentes de fora da Europa continuam a utilizar estas moléculas e a exportar o seu milho para a -Europa e os nossos consumidores não se manifestam.
Vamos tentar acompanhar uma resementeira e calcular os custos e proveitos desta opção radical que é destruir uma cultura de milho no seu estádio inicial.
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