Exmº. Senhor Diretor Regional da Agricultura da Região Centro
C/ conhecimento
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Fundão
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Covilhã
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Belmonte
Órgãos da Comunicação Social
Uma tempestade, como não há memória nesta época do ano, fustigou a nossa região neste último dia de Maio. Vento, chuva e granizo intensos dizimaram as culturas de primavera verão deste ano, nomeadamente os pomares (cereja, pêssego, pereira, maceira, ameixeira, damasqueiro, figueiras….) olival, vinha e hortas. As culturas de outono/inverno aveia, azevém, trigo e feno e os cereais de primavera/verão (milho e sorgo) foram também seriamente afetados. A violência do temporal foi tão grande que com a destruição dos ramos do ano os pomares, olival e vinha serão afetados na produção do próximo ano.
É necessário que o Ministério da Agricultura avalie a situação e que seja declarado estado de calamidade pública para a adoção de medidas urgentes que ajudem os agricultores nesta tragédia.
A Associação Distrital dos Agricultores dos Distrito de Castelo Branco apela ao bom senso das Entidades competentes e defende que o Governo deve alocar verbas adequadas às necessidades da situação e criar:
– Uma Linha de crédito a longo prazo sem juros e apoios a fundo perdido aos agricultores afetados.
Mais uma vez defendemos que o atual sistema de seguros agrícolas não está adequado à nossa realidade, porque tem prémios caros e uma cobertura de risco desadequada pelo que são poucos os agricultores que aderiram a este sistema.
A Direção da ADACB