Agricultores da Cova da Beira continuam à espera de apoios prometidos em maio

A Associação de Agricultores do distrito de Bragança lembra que o granizo destruiu grande parte das culturas da região. Reclamam resposta urgente da tutela da agricultura.

Os agricultores da Cova da Beira continuam à espera que o Governo avance com os prometidos apoios para minimizar os prejuízos causados pelo granizo que caiu na região no final de maio.

Há duas semanas, a ministra da Agricultura visitou a região e garantiu que ia avançar com medidas imediatas, mas até ao momento não há garantias por parte da tutela, revela Aníbal Cabral, presidente da Associação Agricultores do distrito de Castelo Branco.

“Tanto as autarquias como o Governo, com a ministra que veio aqui à região, criaram expetativa. (…) Até esta data não há nenhuma decisão, nenhuma medida aprovada”, lembra o responsável pela associação de agricultores.

A associação de agricultores defende “apoios a fundo perdido, bem como um empréstimo de longo prazo sem juros”, para fazer face a perdas substânciais nas culturas, com impacto na produção deste verão.

“Estes prejuízos não só se refletem na campanha deste ano, mas também nas dos próximos”, considera o presidente da Associação Agricultores do distrito de Castelo Branco.

Os efeitos fizeram-se sentir, diz Aníbal Cabal, sobre as produções de”cereja, pêssego e maçã, mas também a vinha e o olival, como as culturas de primavera e verão, que foram afetadas”.

O temporal afetou a região a 31 de maio. Uma semana depois, a 6 de junho a ministra da agricultura prometeu estudar “medidas imediatas”, mas até ao momento não há notícia de apoios. Desde 2ª feira que a TSF questiona o ministério, sem conseguir qualquer resposta.


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