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Estudo feito no Alentejo revela que a Esteva pode ter benefícios na alimentação dos animais

Uma investigação do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL) sobre a Esteva” aponta para vários benefícios na alimentação animal.

Durante 48 meses, mais de 30 investigadores de 7 instituições nacionais desenvolveram o projecto “CistusRumen – Utilização de Esteva na Alimentação de Ruminantes – Melhoria da eficiência alimentar e da qualidade dos produtos e redução do impacto ambiental”, com o objectivo de explorar a utilização da Esteva ou de seus extractos na dieta de ruminantes.

De acordo com os resultados deste estudo, “a utilização de Esteva ou de extratos de taninos condensados de Esteva, nas dietas de ruminantes (como ovinos e caprinos) pode ser uma estratégia promissora para incrementar: i) a eficiência alimentar, melhorando a utilização digestiva da proteína alimentar e o valor nutricional de silagens; ii) a saúde animal dada o efeito antiparasitário identificado em borregos e cabras leiteiras, e iii) a qualidade dos produtos, pela melhoria da estabilidade oxidativa da carne e da sua composição em ácidos gordos.”

No mês de Julho assinalar-se-á a conclusão do projecto CistusRumen, com a disponibilização, no site do projecto (http://cistusrumen.pt/) e através das redes sociais do CEBAL, de diferentes conteúdos que mostram o trabalho realizado e os resultados obtidos.

Segundo o CEBAL, serão disponibilizados vídeos que reúnem um conjunto de informações sobre o projecto, como equipas e parceiros envolvidos e áreas de trabalho desenvolvidas, e destaque para os principais resultados que mostram o potencial deste recurso endógeno para aplicações na alimentação de ruminantes, contribuindo para a promoção de sistemas de produção animal mais sustentáveis e simultaneamente a valorização da Esteva.

É também esse potencial que se apresenta na exposição fotográfica, intitulada: “ESTEVA – UM RECURSO ENDÓGENO DE VALOR ACRESCENTADO”, que será disponibilizada em formato vídeo. O projecto CistusRumen, financiado pelo programa Alentejo 2020, foi coordenado pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL), e contou com a participação do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) – Polo Santarém, da Universidade de Évora, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa e da Universidade de Aveiro, e também com a colaboração do Centro de Experimentação do Baixo Alentejo da Direcção Regional de Agricultura e Pesca do Alentejo (CEBA-DRAPAL) e do Instituto Superior de Agronomia.

O artigo foi publicado originalmente em O Digital.


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