Drones para vigiar incêndios custaram 4,5 milhões de euros, mas tiveram de ser devolvidos

Problemas nos motores fizeram com que os 12 drones comprados para vigiar as florestas durante o período crítico de incêndios pouco servissem para este verão. Apenas três foram corrigidos e sobrevoaram os ares em setembro.

Custaram 4,5 milhões de euros, fizeram apenas 250 horas de voo e foram devolvidos por falhas técnicas. Os 12 drones comprados para vigiar as florestas durante o período crítico de incêndios (de 1 de julho a 30 de setembro) chegaram à Força Aérea sem cumprir os requisitos técnicos e operacionais e acabaram devolvidos à fabricante UAVision para substituição.

De acordo com o jornal i desta segunda-feira, na origem das falhas técnicas estiveram problemas nos motores e, entretanto, três aparelhos já foram entregues com correções e começaram a operar este mês em Mirandela, Lousã e Beja. Os outros nove vão ter de repetir testes e deverão chegar a conta-gotas.

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