Groquifar toma posição face à estratégia ´Do Prado ao Prato´

Em resposta à diretiva europeia, no âmbito da estratégia “Do Prado ao Prato”, a Groquifar defende uma diluição da proposta de produção biológica de 25% por outros modos de produção sustentável já existentes.

Face à estratégia europeia “Do Prado ao Prato”, a Groquifar diz, numa carta enviada à Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que é essencial evidenciar certos aspetos na revisão das medidas europeias, para melhorar a aplicação da Diretiva do Uso Sustentável (DUS) em Portugal.

Em causa está o percurso realizado na aplicação das normas de IPM (Gestão Integrada e Pragas), “evidenciado pela redução muito significativa da utilização de produtos fitofarmacêuticos (-43% entre 2011 e 2018) e no qualificado aconselhamento técnico aos produtores agrícolas com base em experiência e conhecimento”; o contributo dado pela prática da Venda Responsável; as atuais soluções para o controlo de algumas pragas; e a insuficiência das soluções disponíveis para o controlo de algumas pragas, face à pressão do comércio global e as alterações climáticas.

De acordo com Groquifar, a diretiva que obriga Portugal a reduzir, até 2030, a utilização de pesticidas na agricultura em 50% e, pelo menos, em 20% a utilização e fertilizantes põe em causa a sustentabilidade de toda a fileira agrícola, a produção de alimentos, a saúde pública e o ambiente.

A Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos considera, por isso, que “as futuras solicitações à fileira agrícola, incluindo a distribuição dos fatores de produção, deverão ser justas e equilibrados tenho em conta todo o esforço já feito”.


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