A divisão X da empresa-mãe da Google, a Alphabet, já se tornou conhecida por projetos pouco ortodoxos mas, se olharmos para a sua mais recente iniciativa, podemos ver um objetivo mais realista. O que não quer dizer que seja pouco ambicioso.
O projeto chama-se Mineral e tem como objetivo criar o que a X define como “agricultura computacional”. Este objetivo levou a equipa responsável a passar os últimos anos a “desenvolver e a testar uma variedade de protótipos de software e hardware baseada em avanços em Inteligência Artificial, simulação, sensores, robótica e mais”.
O Mineral tem atualmente a forma de um pequeno robot alimentado por energia solar, o qual é capaz de passar por um campo cultivado e de examinar cada uma das plantas para providenciar dados de grande utilidade para os agricultores. A ideia passa por tornar a agricultura mais produtiva e sustentável.
“Para alimentar a cada vez maior população global, a agricultura terá de produzir mais comida nos próximos 50 anos do que nos 10 mil anteriores – numa altura em que as alterações climáticas estão a tornar as nossas culturas menos produtivas”, apontou a equipa no respetivo site. “Juntos, abraçaremos a complexidade e diversidade da natureza para construir um sistema de produção alimentar mais sustentável e resiliente”.