Reino Unido, Espanha e França foram os mercados mais fortes, mostram dados do INE. Exportações regressam ao nível pré-pandemia no primeiro semestre. Carros sofrem.
As exportações portuguesas de mercadorias cresceram mais de 24% no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2020, um ano fraco e atípico. Trata-se da maior subida nos registos oficiais, que remontam a 1994.
No entanto, os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o país exportador já ultrapassou de forma confortável o efeito devastador da pandemia: as vendas de bens ficaram quase 3% acima do valor registado no primeiro semestre de 2019, ainda tudo estava a correr de feição.
São mais 900 milhões de euros em faturação. Alimentos, bebidas, produtos químicos e maquinaria estão entre os principais itens que explicam este regresso aos mercados.
De acordo com um levantamento feito pelo Dinheiro Vivo, cinco segmentos destacam-se nesta retoma das exportações.
Sempre comparando o primeiro semestre deste ano com a primeira metade de 2019 (já que o ano de 2020 foi totalmente atípico por causa da pandemia e da interrupção de muitas atividades e negócios), o maior contributo veio do segmento da categoria “máquinas e equipamentos” que gerou um acréscimo de 330 milhões de euros.
No seu encalce, surge o binómio “produtos alimentares e bebidas”, com uma subida de 275 milhões de euros face há dois anos.
A expedição de “metais de base” deu a ganhar 274 milhões. E os produtos químicos, como pesticidas, fertilizantes, adubos e aditivos vários, arrecadaram mais 264 milhões de euros quando se compara com a primeira metade de 2019.
A mesma base de dados do INE para o comércio internacional mostra que Reino Unido […]