O incêndio que deflagrou em Castro Marim, no Algarve, dado como dominado na terça-feira, ainda mobiliza hoje 57 operacionais e 21 veículos, em fase de vigilância ativa, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
De acordo com a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, o grupo de operacionais encontra-se no local em “vigilância ativa, embora não haja chama ativa”, mas está em alerta para “dar resposta a qualquer situação”.
O incêndio, que teve início na madrugada de segunda-feira, chegou a ser dado como dominado de manhã, mas uma reativação durante a tarde levou as chamas aos concelhos de Vila Real de Santo António e de Tavira. O fogo foi dominado cerca das 16:00, com 6.700 hectares atingidos.
Chegaram a estar envolvidos no combate às chamas mais de 600 operacionais, com mais de 200 veículos, cerca de uma dezena de meios aéreos e 10 máquinas de rasto, tendo sido deslocadas de casa 81 pessoas, segundo a GNR.
Já o incêndio que deflagrou na quarta-feira, pelas 16:30, também no Algarve, num povoamento de pinhal na freguesia de Ameixial, no concelho de Loulé, distrito de Faro, foi dado como dominado cerca das 21:40.
“Neste momento encontra-se em fase de consolidação de rescaldo, com 82 operacionais apoiados por 29 viaturas”, adiantou a mesma fonte do CDOS de Faro, frisando que “podem surgir situações em que a intervenção tenha de ter uma resposta rápida”.
De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 10:50, o incêndio que reúne mais meios no terreno é o de Odemira, concelho de Beja, com 694 operacionais, apoiados por 233 viaturas e sete meios aéreos.
Os bombeiros receberam às 13:14 de quarta-feira o alerta para o fogo, que começou perto do lugar de João Martins, na freguesia de Saboia.
Durante a madrugada o incêndio entrou na zona de Monchique, no Algarve, segundo fonte da Proteção Civil.
“O resultado do trabalho dos mais de 600 operacionais no terreno começa a ver-se”, com o fogo a “começar a ceder ao combate”, mas “ainda há muitas horas de trabalho pela frente”, “com pontos sensíveis e locais onde não é possível atuar”, disse à Lusa, pouco antes das 05:30, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).