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Mais de metade dos incendiários detidos ficam privados da liberdade

Grupos com elementos da PJ, GNR e ICNF são fulcrais nas investigações dos fogos rurais. O recurso a escutas telefónicas e a localização por telemóvel é cada vez mais frequente.

Mais de 50% dos detidos por incêndio florestal, neste ano, foram sujeitos a medidas de coação privativas da liberdade, como prisão preventiva, detenção domiciliária ou internamento compulsivo. Para tal resultado contribuíram decisivamente uma política de cooperação que foi definida no âmbito de uma nova agência, a criação de grupos multidisciplinares compostos por elementos da Polícia Judiciária (PJ), GNR e Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), bem como o uso, entre outras tecnologias, de escutas telefónicas e localização por telemóvel nas investigações.

Os primeiros passos na modernização da política de investigação de fogos florestais foram dados ainda em 2004, quando, após os grandes fogos do ano anterior, a PJ criou o Grupo Permanente de Acompanhamento e Apoio (GPAA). “Sentiu-se a necessidade de fazer alguma uniformização procedimental e criou-se esta estrutura. Tem a função de uma unidade nacional para os incêndios e define as diretrizes, as boas práticas, as necessidades de formação e material e centraliza as estatísticas”, explica o diretor-adjunto da Judiciária, Carlos Farinha. […]

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