Drones com mangueira testados no combate a fogos

Uma equipa de investigadores portugueses está a testar o uso de drones no combate a incêndios, que permite combater chamas a 50 metros de distância. No último ensaio, que decorreu em Montemor-o-Velho, no final de junho, foram realizados fogos controlados, através da queima de árvores e constatou-se, ainda, que o sinal de rádio caiu para mais de metade, o que significa que as comunicações do SIRESP, entre o comando e os operacionais no terreno, podem ficar comprometidas.

O diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais e investigador da Universidade de Coimbra, Domingos Xavier Viegas, revela, ao JN, que construíram um drone com uma mangueira acoplada, com dois jatos de água, que é abastecido por uma viatura com autotanque. “O drone, com este sistema de agulheta portante, pode levantar 100 quilogramas de peso e permite combater o fogo a 50 metros”, concretiza.

O especialista em incêndios florestais explica que esta distância é considerada a mais segura, em relação à frente de fogo, mas adianta que a expectativa é que possa ser aumentada. A utilização de drones no combate a incêndios tem, contudo, a limitação de estas aeronaves não tripuladas só terem 10 minutos de bateria. Apesar disso, Xavier Viegas assegura que “permite apagar dezenas de metros de fogo”. Caso as chamas entrem em contacto com a mangueira, o drone pode largá-la e retirar-se do local.

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