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Moçambique perdeu pelo menos 50 mil hectares de mangal

Moçambique perdeu, pelo menos, 50 mil hectares de mangal, com a província da Zambézia, no centro do país, a ser a mais afetada, anunciou fonte oficial durante lançamento do programa nacional de restauração do mangal.

“O nosso país perde 88 hectares de mangal por ano, face, por um lado, a ação deliberada do homem e por outro a causas eminentemente naturais”, disse Augusta Maíta, ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, citada hoje pela comunicação social.

Segundo a ministra, a expansão urbana, construção de salinas, exploração florestal e “uso insustentável das árvores” estão dentre as razões que levam à destruição do mangal em Moçambique.

O programa de restauração do mangal, lançado na segunda-feira na Zambézia, centro de Moçambique, conta com o financiamento de oito milhões de dólares (sete milhões de euros) da Suécia.

O apoio visa a “criação de capacidades locais de resiliência [às mudanças climáticas], através também da restauração dos ecossistemas costeiros em três distritos pilotos”, disse Mette Sunnergren, embaixadora da Suécia em Moçambique.

Com o programa de restauração de mangal, avançou a ministra moçambicana, o país pretende “pôr pelo menos cinco mil hectares de floresta”, meta a que o país se comprometeu a atingir até 2022, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.


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