Os Vinhos do Tejo têm feito uma grande aposta na promoção – e consequente presença – nos mercados externos, através de acções concertadas entre a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e os agentes económicos da região, com suporte da consultora Wine Intelligence, que, através de estudos de mercado, ajudou a apontar o caminho. Começaram por identificar, em 2014, seis como os mercados estratégicos, trabalhados entre 2014 e 2020. Para este ano e tendo em conta todas as condicionantes ao nível das viagens e dos eventos, é reforçada a promoção na Polónia e estreia-se o mercado russo.
A Polónia é, actualmente, o mercado mais importante para os Vinhos do Tejo, seguindo-se o Brasil, onde duplicámos as vendas em 2020. Por isso mesmo são países onde a promoção tem acontecido, in loco, mesmo em tempos de pandemia. Algo que é possível devido à estratégia da CVR Tejo, que elegeu parceiros locais para desenvolver a promoção de forma mais efectiva. Esta foi também a “fórmula de sucesso” implementada na Rússia.
O embaixador dos Vinhos do Tejo para explorar o mercado russo está eleito e já veio a Portugal, para uma imersão no Tejo. Foi literalmente pelo rio que começou, com uma viagem de barco, que lhe muito o entusiasmou. Seguiram-se visitas e provas em dez produtores, que elegeram este como um mercado a trabalhar – Adega do Cartaxo, Casal Branco, Casal da Coelheira, Companhia das Lezírias, Encosta do Sobral, Enoport Wines, Fiuza, João M. Barbosa Vinhos, Quinta da Lagoalva e Quinta da Ribeirinha. Depois desta visita de estudo, foi tempo de fazer viajar os Vinhos do Tejo eleitos para a Rússia, dando-os a conhecer e degustar em dois eventos já realizados: um em Moscovo e outro em São Petersburgo. Estão ainda previstos outros eventos e acções para este ano. De notar que a Rússia é o décimo país mais populoso do mundo, com mais de 140 milhões de habitantes. A sua capital, Moscovo, é uma das maiores cidades mundiais, sendo também o principal centro económico, financeiro e político deste país. A Rússia é a sexta maior economia mundial, tendo um impacto brutal nas relações comerciais com Portugal. O vinho é um produto de relevo, na medida em que estão apostados em diminuir o volume de álcool consumido – face à vodka, bebida nativa de eleição.
Com uma dimensão diferente, em termos de área e população, a Polónia é quase que uma coqueluche para os Vinhos do Tejo, sendo que é “namorado” desde 2005, ano em que a CVR Tejo promoveu a primeira acção neste mercado. Actualmente são mais de vinte os produtores com presença na Polónia: Adega do Cartaxo, Casal Branco, Casa Cadaval, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Enoport Wines, Falua, Fiuza, João M. Barbosa Vinhos, Pinhal da Torre, Quinta da Alorna, Quinta da Badula, Quinta da Lagoalva, e Quinta da Ribeirinha.
Para além de eventos naquele país, os Vinhos do Tejo patrocinam o Concurso Nacional de Sommeliers da Polónia, competição onde os Vinhos do Tejo são elemento essencial das provas, junto desta importante classe de prescritores. Somam-se as visitas inversas, com vindas de medias, sommeliers e compradores de vinhos ao território dos Vinhos do Tejo.