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Xylella fastidiosa detetada em plantas de alecrim na região de Luz de Tavira e Santo Estevão

Em resultado dos trabalhos de prospeção oficiais, conduzidos pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALGARVE), no contexto do Plano de Ação Nacional para o Controlo da Xylella fastidiosa e seus vetores, foi obtido um resultado positivo para esta bactéria, numa amostra colhida num lote de plantas de alecrim existentes num viveiro.

A determinação da subespécie da bactéria encontra-se ainda em curso.

Os serviços de inspeção fitossanitária da DRAPALGARVE em estreita articulação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária estão já a implementar as medidas fitossanitárias em conformidade com a regulamentação da União Europeia, no sentido de se averiguar a origem da infeção, e a sua erradicação.

Na zona infetada, uma área de 50 metros em redor das plantas infetadas, foi realizado um levantamento intensivo das plantas aí existentes e colhidas 122 amostras, cujas análises decorrem no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

Foi estabelecida uma zona demarcada, que inclui a zona infetada e uma zona tampão de 2,5 km, na qual estão a ser feitas amostragens intensivas a outras plantas suscetíveis à bactéria, assim como a averiguação da existência de insetos vetores.

Lisboa, 7 de agosto de 2021


Xylella fastidiosa é uma bactéria que afeta muitas espécies importantes, tais como oliveira, amendoeira, cerejeira, citrinos, videira e sobreiros e diversas ornamentais, incluindo lavandas, rosmaninho, loendros e polígalas.

Esta bactéria, com quatro variantes, dispersa-se a distâncias curtas através de insetos e, a longas distâncias, pelo movimento de plantas contaminadas. Considera-se que o risco de introdução e dispersão é elevado, tendo em conta a importação e circulação na União Europeia de material de propagação proveniente de diversas regiões, as frequentes infeções latentes (assintomáticas), as quais dificultam a sua deteção precoce e a presença no nosso território de espécies de insetos capazes de a dispersarem.

Plano de Contingência: Xylella fastidiosa e seus vetores – versão 2 – 2021


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