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Aprovada a Diretiva Integrada de Deteção e Vigilância de Incêndios Rurais

Foi aprovada a Diretiva Integrada de Deteção e Vigilância de Incêndios Rurais (DIVDIR), um instrumento que visa melhorar a a coordenação entre as entidades envolvidas na deteção e vigilância dos fogos.

Numa declaração à agência de notícias Lusa, a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, afirmou que, no âmbito do combate aos incêndios, apenas existia uma diretiva para definir os procedimentos operacionais no que diz respeito às operações de resposta aos incêndios rurais.

Patrícia Gaspar disse, porém, que «há todo um trabalho que é feito a montante desta componente da resposta e que tem a ver com as funções da vigilância, mas também de deteção dos incêndios»:

«Não pode haver um bom combate se não existir uma boa vigilância e uma boa deteção. Aquilo que se pretende é estruturar estes processos e esta diretiva entra de alguma forma a montante do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)», explicou.

A Secretária de Estado afirmou ainda que, no âmbito da deteção e vigilância de incêndios rurais, existem os sistemas de vigilância móvel, videovigilância florestal, vigilância aérea e a Rede Nacional de Postos de Vigia, bem como o papel que todos os cidadãos desempenham.

«Todos nós, no espaço rural, se virmos um incêndio a nascer temos a obrigação de alertar através do 112. Os populares estão também aqui integrados», disse, frisando que a diretiva vai «agregar de forma coordenada e estruturada todas estas funções» no âmbito da vigilância e deteção, acrescentou.

A DIVDIR vai ficar na tutela da Guarda Nacional Republicana que fará a coordenação de uma forma mais estruturada com todas as entidades envolvidas nas operações de vigilância e deteção de incêndios rurais, como a PSP, Forças Armadas e Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).


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